Como eu já contei no Instagram, ter internet no celular nas viagens nunca foi indispensável pra mim, já que sempre salvo todo o meu roteiro no Google Maps e faço o download do mapa pra acessar offline ainda no Brasil.
Em Nova York, achei que não comprar chip de internet é ainda mais tranquilo, já que a cidade conta com muitos totens com Wi-Fi liberado pelas ruas. Usei em Manhattan, no Queens e no Brooklyn e sempre funcionou muito bem.
Além de ter Wi-Fi, os totens mostram mapas da cidade, com lugares úteis e direções, fazem ligações nacionais, contatam serviços emergenciais (como polícia, ambulância e bombeiros) e têm entrada USB pra carregar o celular, tudo de graça. Em Manhattan, o sinal desses totens pega em muitos lugares, é só procurar pela rede LinkNYC.
Outra alternativa pra quem não compra chip é encontrar uma estação de metrô. São muitas espalhadas pela cidade, e todas as estações subterrâneas contam com Wi-Fi. Quando precisava pesquisar alguma coisa na rua e não encontrava nenhuma rede aberta (além da LinkNYC, é fácil de encontrar outras redes, especialmente em Manhattan), eu sempre checava no celular a estação de metrô mais próxima, e raramente caminhava mais do que duas quadras até ela. Entrando na estação, basta procurar pela rede TransitWirelessWiFi. No Queens, onde as estações não são subterrâneas, elas não têm Wi-Fi, mas em algumas a LinkNYC das ruas ao redor funciona.
Ter internet no celular pode ajudar muito, especialmente em destinos em que não se encontra Wi-Fi liberado tão frequentemente, mas considerando a facilidade de encontrar Wi-Fi em Nova York, e que o chip mais barato que pesquisei, comprando lá, custaria mais de R$ 120,00 (comprando no Brasil não vi nenhum por menos de R$ 200,00), achei minha experiência muito tranquila. Se organizando e tendo o roteiro salvo no celular offline, sem dúvidas não é difícil de viajar pra Nova York sem chip de internet.